quarta-feira, 16 de novembro de 2011

ainda gravuras de Roos de Oliveira

Seguindo a apresentação das gravuras do artista Roos de Oliveira, a galeria Beco das Artes possui ainda, em seu acervo, gravuras em metal com o uso de cores, todas elas da década de 1970, período em que o artista se dedicou a esse tipo de produção. Os trabalhos com a denominação "Máscara", se apresentam como uma variação de seu principal personagem: o palhaço. Na gravura "O Beijo", Roos se envereda pela mitologia, apresentando uma sereia beijando um peixe.

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O Beijo - gravura em metal - 32/58

Mascara - gravura em metal - P.A.

Mascara - gravura em metal - P.E.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

as gravuras de Roos de Oliveira

O artista plástico Roos de Oliveira, conhecido já há várias décadas como um dos melhores pintores de Goiás, tendo o seu desenho reconhecido como uma referência para as artes plásticas goianas, tem também uma interessante passagem pela gravura, com trabalhos desenvolvidos em metal e litografia. Alguns desses trabalhos podem ser encontrados no acervo da galeria Beco das Artes. Para essa postagem escolhemos três gravuras em metal do álbum "Igrejas de Goiás", editado no final da década de 1970.

igreja de São Francisco de Goiás

igreja de N. S. do Pilar, de Pilar de Goiás

igreja de N. S. do Rosário, de Jaraguá

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

D. J. Oliveira o gravurista


D. J. Oliveira
Dirso José de Oliveira nasceu em Bragança Paulista, em 1932, onde começou seus estudos de arte. Em 1948 mudou-se para São Paulo, onde trabalhou como pintor de murais e de boca de cena para peças teatrais. Na década de 1950 passou a trabalhar em um estúdio de TV, ainda com cenografia.
Em 1955 participou da Exposição Coletiva dos Artistas Modernos de São Paulo, no Clube dos Artistas.
Em 1956 mudou-se para Goiânia, onde criou um dos primeiros ateliês de pintura da cidade, estabelecendo-se também como muralista, sendo dele os principais trabalhos nessa modalidade, na capital goiana. Foi professor na Escola Goiana de Belas Artes e na Escola de Arquitetura da UCG.
Oliveira, como era mais conhecido, foi um grande gravurista e responsável pelo ensino dessa modalidade aos artistas goianos que mais se destacam como tal.
Nos anos de 1968 e 1969 morou na Europa, onde trabalhou, elaborando um painel e exposição na Cidade Universitária de Madri.

Principais Murais:
Reitoria da UFG;
Clube Ferreira Pacheco;
Edifício Rio Vermelho;
Colégio Maria Auxiliadora;
Churrascaria Cabana;
Ginásio de Esportes da UCG;.

Principais Exposições:
Individual no Salão Nacional em Brasília em 1974;
Panorama das Artes Gráficas no MAM-SP, em 1977;
Coletiva de artistas goianos em Brasília e na cidade do México, em 1977;
Individual no Espaço Cultural IBM, em Brasília em 1988;
Coletiva de artistas goianos em Dijon e Paris, em 1990;
Exposição de Arte Contemporânea Brasileira, em Massy (França), em 1993;
Individual no Espaço Cultural Banco do Brasil em Brasília em 1995;

Faleceu em Luziânia – GO, em 2005.


gravura em metal: D. Quixote caido

terça-feira, 12 de abril de 2011

a xilogravura

De origem provavelmente chinesa, a xilogravura, como processo é conhecida desde o século VI de nossa era. Na Europa tem-se notícia de sua existencia e importância desde a Idade Média. É uma técnica artística que utiliza como matriz uma peça de madeira, trabalhada dentro de um processo muito parecido com o carimbo, sendo essa mesma peça entalhada com a ajuda de um instrumento cortante, definindo a imagem a ser impressa e, por pressão, e com o uso de tinta, a imagem é transposta para o material de base, que geralmente é o papel, podendo ser utilizado qualquer outro suporte que receba convenientemente a tinta de impressão. No Brasil, é uma técnica de grande aceitação, principalmente no que se relaciona à arte popular, não deixando, é claro, de ser utilizada com uma representatividade mais erudita.
Nú - xilogravura de Vasco Prado
Água de meninos - xilogravura de Inimá de Paula
Menina carajá - xilogravura de Marly Mendanha

Igreja de Santa Bárbara - xilogravura de Marly Mendanha